sábado, 12 de maio de 2012

Máquina de isolar pessoas

 Voltei das cinzas! Desculpem a demora, minha preguiça é mais forte que eu.
Posto aqui uma das últimas redações que fiz na escola. Só consegui achar o rascunho, mas acho que tirei 9 nessa. Espero que gostem.
O objetivo desta vez era escrever um artigo de opinião com o seguinte tema: "Solidão voluntária: Reflexo da contemporaneidade ou opção de vida? A que vazio parte a humanidade?"


Máquina de isolar pessoas

     Querer ficar sozinho é algo totalmente normal. Vinte anos atrás, porém, era estranho. Talvez seja porque no começo da década de 90 não havia banalidades com computadores e internet sem fio jogando suas informações por aí. Mas o computador uniu quem estava longe, certo? Não. Para isso já havia telefone.
     As tecnologias do novo milênio facilitaram muito a vida, mas também é problema facilitar demais. A geração mais jovem anda até com preguiça de fazer amizades. Pessoalmente, é claro. Virtualmente, os contatos multiplicam-se proporcionalmente às mensagens mandadas e recebidas de desconhecidos.
     Permanecer só ou cercado de pessoas deixou de ser uma escolha quando começaram a inventar aparelhos mais fáceis - mas nunca melhores - de lidar que o convívio com qualquer outro ser humano. Junto com essa decisão perdemos o senso crítico e vontade de lutar contra aquilo que nos desagrada. No passado, quando ainda éramos normais, costumava-se ir longe em busca de novos rostos, mais pessoas para se conhecer. É provável que a sociedade esteja hoje em dia se isolando por falta de confiança.
     Sendo ou não efeito da modernização, a solidão tende a aumentar como bola de neve. Se tudo permanecer do jeito que está, daqui a não tento tempo assim perderemos a voz.


E aí, concordam? Beijos!

Nenhum comentário:

Postar um comentário