terça-feira, 19 de junho de 2012

Conhecimento guardado na gaveta

     Eu acho praticamente impossível, mas mesmo assim vou perguntar: Eu sou a única brasileira que acha inútil estudar tantas matérias escolares no ensino médio? Não faz o menor sentido. Isso acaba sendo, na verdade, uma forma de explorar e expor demasiadamente o lado menos competente de cada um. É claro que alguns assuntos em algumas disciplinas são indispensáveis se há pretensão de se viver sem sofrer golpes financeiros (ou pior) diariamente - se você tem mais de 8 anos e ainda não sabe coisas como somar ou concordar o sujeito com verbo, sua vida será bem abaixo da média.
     O que estou tentando dizer é que muitas pessoas já ficaram retidas em algum ano escolar por causa de uma ou duas matérias que nunca mais usarão na vida, passando muitas vezes por burras ou preguiçosas; quando na verdade estavam apenas sendo boas no que realmente sabem. Ainda não se convenceu? Pergunte a um médico algo sobre trigonometria. Pode ser até pergunta básica. Pergunte a um engenheiro civil quantas e quais são as principais partes de uma célula. Faça alguma pergunta a qualquer pessoa sobre algo que ele ou ela não estuda há mais de cinco anos. Em 99,9% dos casos, nenhuma das pessoas acima acertará as respostas.
     Nos EUA, por exemplo, cada um escolhe o nível que quer estudar nas matérias básicas e em que ano estudarão as optativas. Talvez seja por isso que aquele país é uma verdadeira fábrica de talentos. Todo mundo é bom no que faz porque sabe e gosta de fazer aquilo. Não faz sentido? O que estou dizendo prova-se o tempo todo na mídia. Agora, faço mais uma pergunta: Vocês realmente acham que eu vou saber alguma coisa de matérias como história e biologia depois do momento em que eu deixar a sala que eu fizer a prova do vestibular? Se vocês ainda acham que a resposta é sim, erraram feio. Por isso, não sou nem um pouco a favor dos típicos discursos politicamente corretos. Estude e explore o que sabe, aprenda o básico, decore o inútil. Ninguém ficou famoso por ser PhD em todas as áreas.

Quem concorda? Beijos!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Conto - Herança

Olá! Desculpem o tempo que tenho passado sem postar nada, minha vida anda meio corrida. Em compensação, tenho um conto muito legal para publicar. Foi realizado um concurso de contos entre o Ensino Médio da minha escola chamado "Do Olhar à Palavra", no qual os inscritos tinham que escrever um conto e tirar uma foto relacionada a ele. De 16 candidatos, peguei o segundo lugar.

Essa é a minha foto:


E esse é o meu conto:

Herança

     Era dia de festa, de multidão.
    Eu havia passado a semana toda trabalhando em aspectos materiais. Comprara um vestido vermelho – muito caro, por sinal – numa loja de confecções finas. Entre muitos outros, aquele havia me chamado a atenção justamente por causa da cor. Era mais bonito que os roxos – um deles era longo e reto, enquanto o outro tinha um corpete e descia em babados até os joelhos – de cetim e renda. Mais vistoso que o verde com alças finas, o preto curtíssimo e o alaranjado com um detalhe floral. No final, havia ficado indecisa em relação a dois: um azul-marinho e um vermelho, ambos não muito curtos, sem alças e emanando a essência da juventude. Eram perfeitos então; afinal, eu estava apenas terminando o ensino médio. Só depois de todos esses rituais teria a chance de conhecer o real significado da palavra independência. Abriria mão da segurança de morar com a família e partiria rumo ao desconhecido. Afastar-me-ia de todos os meus amigos, pessoas com as quais eu havia convivido nos últimos dez anos. De certo modo, eu sabia que não seria a primeira a passar por isso; minha irmã morava em outro estado havia mais de seis anos e ainda parecia inteira.
    Talvez, sentiria mais falta de minhas melhores amigas. Não estaríamos mais juntas todos os fins de semana, nem poderíamos sair nas tardes de domingo simplesmente para caminhar. Era assustador pensar sobre o grande impacto que aquela noite de formatura teria sobre nossas vidas, e foi com essa ideia em mente – o impacto, a mudança brusca – que me decidi pelo vestido vermelho.
    A maquiagem – que eu mesma fiz, para economizar o salário magro de uma secretária - era simples, mas forte, com sombra preta e batom vermelho. Meus cabelos - geralmente escorridos e horrendos - pendiam em cachos definidos, mas não duradouros, ao redor de meu rosto. Usava uma pulseira de ouro que ganhara no ano anterior, que combinava com os brincos e o anel discreto. Pouco antes de sair de casa, olhei-me no espelho. Estava bonita, mas de certa forma irreconhecível. De repente, senti uma estranha sensação de estar vendo alguma coincidência: irreconhecível era a palavra que definia meu futuro.
    Minha mãe já me esperava no carro, pois a fina chuva que caía naquele momento poderia arruinar toda a minha tarde de embelezamento. Durante todo o caminho, trocamos duas ou três palavras. E o fato de tê-la conhecido menos de três meses antes não ajudava muito. Ela saíra do país quando eu ainda era criança para traficar drogas ou se prostituir. Ou talvez não. Aquelas informações para mim eram dispensáveis. O que mais me doía era a doença que ela havia deixado comigo e com minha irmã. Um dos psiquiatras disse que o transtorno não é tão forte em mim, mas minha irmã podia ser considerada um caso “um pouco mais sério”. Mas o problema volta a ser meu quando passei a fingir que tomava aqueles controladores de humor.
     Eu preferiria que meu pai me levasse apenas para me livrar de momentos como aquele, a sós com minha mãe que chegara havia tão pouco tempo. Porém, meu pai nunca mais sairia de carro comigo, pois estava morto; e era por isso que minha mãe tinha vindo. Devo admitir que achava surpreendente vê-la largar tudo apenas para que eu pudesse terminar o colegial sem ter que sair da cidade. Surpreendente, sim, mas não me fazia gostar mais dela. Depois de séculos de silêncio, resolvi falar para ver se passava minha náusea por estar perto dela. Perguntei-lhe de modo hostil se iria me buscar no fim da noite ou se teria que gastar mais dinheiro com táxi.
    Mas eu não me recordo de sua resposta. Não consigo me lembrar do começo da festa; como entrei, com quem falei. Não faço ideia de que tipos de música dançamos. Lembro vagamente de um lugar escuro com uma roda de pessoas. Havia fumaça e uma estranha sensação vertiginosa. A névoa mudava de cor alternadamente, indo do branco ao vermelho, depois ao azul e verde. Bem baixinho, John cantava alguma coisa sobre a chegada do sol. Amarelo como a estrela era aquela coisa estranha que eu estava bebendo; não sabia mais o que era.
     Depois disso, há um grande vazio, e em seguida vem o momento em que eu cruzava o estacionamento às quatro horas em ponto, sem ninguém à minha volta. A festa ainda estava a todo vapor, mas algo fez com que eu saísse. Não sei se foi uma ligação ou se já tinha algo combinado. Eu estava mais que bêbada. Mal conseguia andar com aquele salto enorme. Antes de chegar à metade do percurso até a próxima calçada, desisti da luta e sentei-me no chão para desafivelar as sandálias.
    Após mais um branco, lembro-me de estar já na calçada, novamente de sandálias e usando um casaco grande demais para mim. Eu estava abraçando alguém, mas não sei quem. Quando falou, sua voz grossa saiu aveludada, fazendo com que eu me sentisse mais quente e confortável.
     Sun, sun, sun, here it comes!
     Recuei para encará-lo. Era estranho não me lembrar do rosto, apenas de um lampejo de sorriso. Andamos de mãos dadas por alguns segundos.
    As horas seguintes foram um misto de tudo o que se pode sentir. Voltei para dentro do salão acompanhada. Havia muitas pessoas dançando, mas o chão também se movia. Apesar de alguém ainda estar alegre pelo sol, o piso de madeira e os pilares dançavam algo mais parecido com uma valsa. Mais algumas taças de vinho, mais alguns momentos de amnésia.
     Ainda ouvia música saindo de algum lugar, mas estava alheia a tudo aquilo. Estávamos nus, ninguém podia nos ver ali, então tínhamos que acabar logo. Tínhamos, mas não queríamos. E eu ainda não conseguia analisar seu rosto. Ficamos ali mais alguns minutos e nos arrumamos para sair. Na metade da escada, a música parou e todos começaram a gritar. Provavelmente queriam o som de volta. As luzes estavam todas amarelas ou alaranjadas. Os pilares continuaram dançando metodicamente.
   
*  *  *

    Acordei com um holofote apontando diretamente para meus olhos. Acordei e, assim que abri os olhos, constatei que não era realmente o que pensava. Tudo bem; confesso que a possibilidade de haver um holofote evidenciando minha insignificante figura naquele instante era tolice. O que seria, então? Uma lanterna, talvez? Então, ainda era noite? A luz era tão forte que não me permitia enxergar nada além dela. Minha visão estava tão fora de foco que eu mal consegui perceber a presença de um retângulo, provavelmente metálico, emoldurando toda aquela luminosidade. Após algum tempo, reparei que o retângulo estava divido em triângulos, que por sua vez abrigavam pontos de luz fluorescente. Subitamente, a palavra triângulo voltou para o centro de meus pensamentos. Triângulo. Triângulo das bermudas; Triângulo Mineiro. Minas. Libertas Quae Sera Tamen. Meu cérebro lutava para juntar informações; formar algo que tivesse nexo. Voltei a raciocinar. Branco, luz. Paraíso. Morta? Impossível. Apaguei.
      
    Passados alguns minutos – ou horas? Dias? Anos? – acordei novamente por causa da maldita luz. Mas havia alguma diferença da última vez. Naquele momento, eu era capaz de ouvir algumas vozes ao fundo, baixinhas. Olhem, ela acordou de novo; Ei, está me ouvindo? Vá chamar o doutor. Passos. Alguém – uma pessoa totalmente estranha para mim - estava deixando o recinto. Certo. Se ela estava chamando um médico, estávamos num hospital. Hospital? Por quê? Eu sabia que provavelmente devia ter sofrido uma overdose, mas nada que não pudesse curar com um banho frio. Só Deus sabia quantas vezes havia ficado mal por ter bebido e depois estragado minha reputação. Havia parado de contar depois do meu último aniversário, quando havia batido meu recorde e ficado com dez pessoas, seis delas homens. Até que não estava tão mal. De qualquer forma, eu sempre culpava a loucura que minha mãe havia deixado de herança.
    Havia algumas máquinas ao lado da cama e eu estava tomando soro. Uma enfermeira disse que eu poderia me levantar se quisesse, e que minha mãe estivera junto comigo por muito tempo, mas tinha ido para casa tomar um banho e pegar algumas coisas para mim. Por um momento, imaginei que coisas seriam. Roupas? Um livro? Seria bom ter o que fazer depois de descobrir o que havia acontecido. Respirei fundo – o que me causou dor e arrependimento – e falei:
     - Minha irmã não está?
    - Não. – A enfermeira parecia estar com pressa, pois saiu do quarto sem falar mais nada. Atrás dela, outras duas figuras vestidas de verde-claro seguiram depressa.
Levantei-me com alguma dificuldade e caminhei até um espelho perto de uma mesinha, percebendo que havia acontecido mais naquela noite do que eu me lembrava: Além da constante dificuldade de respirar, havia hematomas por todo o meu pescoço e eu tinha levado pontos na testa e no queixo. Entrei no banheiro e ergui a camisola. Meu corpo inteiro estava roxo e esfolado; parecia que eu tinha sido espancada. Dei meia volta e deitei-me novamente. Ouvia uma voz masculina resmungando em algum lugar. Ao olhar para o lado, vi uma pequena televisão ligada, na qual um repórter de terno cinza falava sobre um incêndio em algum lugar. Como não estava a fim de ouvir, apertei o botão mudo.
Alguns minutos depois, minha mãe voltou. Ficou cerca de meia hora dizendo que, apesar do longo período de afastamento, gostava muito de mim e ficara apavorada com os acontecimentos, por isso planejava uma viagem de férias para recuperar o tempo perdido. Mais tarde, trouxeram-me uma comida totalmente sem sal que eu tive de comer. Sofri com os hematomas e cortes ao tomar banho, e constatei que seja lá o que for que usaram em mim, tinha perdido o efeito, e eu sabia que não ia ser fácil. Minha mãe dormiu antes de eu sequer estar com sono, e só me restou vagar o olhar pelas paredes do quarto até que a insônia se fosse.
Em meu sonho, eu flutuava em um mar de rostos, alguns conhecidos e outros não. Cada um deles despertava alguma emoção, positiva ou negativa. Acordei em algum momento da madrugada, sozinha e sem um pingo de vontade de voltar a dormir. Sentia uma vontade estranha, um sentimento de pesar. Não sei ao certo, mas tinha a impressão de ter deixado mais coisa passar, pois parecia que estava naquele hospital há dias e que tinha esquecido todos eles. Queria - de alguma forma - por um fim em tudo, principalmente naquele aperto no peito. Era como se alguém tivesse aberto um buraco bem onde costumava ficar meu coração e colocado ali um bloco de gelo. Era uma dor tamanha que chegava a ser física. Dormi novamente. Não sei a razão daquela sensação, mas tinha algo a ver com uma notícia muito ruim, que eu não consegui lembrar.
As horas – ou dias – seguintes são apenas uma tela preta. O próximo momento que ainda reside em minha mente começa com a sensação de liberdade, pois não havia teto sobre minha cabeça: Eu estava numa cobertura. E chorava ruidosamente.
Ventava muito lá em cima, e eu podia ver grande parte da cidade. Ameaçava chover, mas eu não me apressei. Ninguém sabia que eu estava ali, então me sentei em um dos cantos da laje e passei a olhar as estrelas. Do céu, desci meu olhar para minhas roupas. Eu estava usando jeans e camiseta, ícones da casualidade. Havia uma caneta e um papel em branco no chão ao meu lado. Escrevi qualquer coisa e o dobrei, guardando num dos bolsos. Senti que precisava fazer logo o que planejava. “Se me impedirem desta vez, eu não teria outra chance”. Esse era meu pensamento.
Caminhei em direção à ponta do prédio e subi em um tipo de mureta que havia na borda. Eu podia sentir o frescor das primeiras gotas da leve chuva noturna. Quando abri os braços, as pessoas que estavam lá em baixo notaram minha presença e começaram a gritar, e duas entraram no prédio. Mas elas não conseguiriam. Eu já estava morta. Virei-me de costas para todos eles e me deixei cair. Durante alguns segundos, meus cabelos foram bagunçados pelo vento, depois tudo escureceu.
Abri novamente os olhos. Uma multidão se formara à minha volta, todos desesperados. Fui perdendo os sentidos com vagarosidade semelhante ao fim de uma canção ruim. Primeiro o tato, quando o chão áspero e frio passou a ser nada. Depois o olfato e o paladar, quando deixei de sentir cheiro e gosto de sangue. John havia voltado a falar do sol, mas depois de poucos segundos deixei de ouvi-lo também. As luzes noturnas foram se apagando nos cantos de minha visão até que tudo ficou negro. Parei de respirar.

                                                                                              
E aí, digno? Espero que tenham gostado! 

Beijos!

domingo, 13 de maio de 2012

Aventura

Proposta: crônica narrativa ou reflexiva tendo como título uma das palavras a seguir: Ventania, amizade, solidão, liberdade, aventura, solidariedade.

Aventura

     Quando você percebe que precisa correr, já passa da hora de voar. O quê? Não, mais rápido! Não importa o "porquê", o "de onde" e muito menos o "para onde". A corrida em si já é a aventura daquele instante. O que diferencia um maratonista competindo de um estudante prestes a perder o ônibus? Os olhos de quem vê.
      Pode-se correr por medo, ansiedade, fúria, pressa ou simplesmente pela graça do movimento. Pé direito e pé esquerdo, com um curto intervalo suspenso no ar. O ser humano corre para alcançar aquilo que vai depressa. E se não consegue, é por não poder voar.


Curto, mas interessante?

Beijos!

Chá com bonecas

Essa é uma proposta do ano passado, onde deveríamos escrever um relato de até 15 linhas que traduza uma brincadeira praticada pelas crianças durante a infância.

Chá com bonecas

     A menina estava completamente distraída, falando sozinha. Não tinha ainda maturidade para enxergar a linha divisória entre as casinhas de madeira e o mundo real, de concreto. Seus problemas não eram nada além de situações imaginárias e coisas insignificantes, que para ela pareciam ser o fim do mundo.
     Quando perguntada sobre outras crianças, dizia que não sentia falta delas, e brincadeiras diferentes não tinham vez. Os irmãos e irmãs iam sempre correr lá fora, mas ela preferia ficar no interior da casa com os adultos. Enquanto eles tomavam chá de erva cidreira, a menina fazia seu próprio chá para suas bonecas, tão presa a ponto de nunca sair de sua realidade limitada e cor-de-rosa.

.-. no papel fica bem maior que isso. Enfim.

Beijos!

sábado, 12 de maio de 2012

Máquina de isolar pessoas

 Voltei das cinzas! Desculpem a demora, minha preguiça é mais forte que eu.
Posto aqui uma das últimas redações que fiz na escola. Só consegui achar o rascunho, mas acho que tirei 9 nessa. Espero que gostem.
O objetivo desta vez era escrever um artigo de opinião com o seguinte tema: "Solidão voluntária: Reflexo da contemporaneidade ou opção de vida? A que vazio parte a humanidade?"


Máquina de isolar pessoas

     Querer ficar sozinho é algo totalmente normal. Vinte anos atrás, porém, era estranho. Talvez seja porque no começo da década de 90 não havia banalidades com computadores e internet sem fio jogando suas informações por aí. Mas o computador uniu quem estava longe, certo? Não. Para isso já havia telefone.
     As tecnologias do novo milênio facilitaram muito a vida, mas também é problema facilitar demais. A geração mais jovem anda até com preguiça de fazer amizades. Pessoalmente, é claro. Virtualmente, os contatos multiplicam-se proporcionalmente às mensagens mandadas e recebidas de desconhecidos.
     Permanecer só ou cercado de pessoas deixou de ser uma escolha quando começaram a inventar aparelhos mais fáceis - mas nunca melhores - de lidar que o convívio com qualquer outro ser humano. Junto com essa decisão perdemos o senso crítico e vontade de lutar contra aquilo que nos desagrada. No passado, quando ainda éramos normais, costumava-se ir longe em busca de novos rostos, mais pessoas para se conhecer. É provável que a sociedade esteja hoje em dia se isolando por falta de confiança.
     Sendo ou não efeito da modernização, a solidão tende a aumentar como bola de neve. Se tudo permanecer do jeito que está, daqui a não tento tempo assim perderemos a voz.


E aí, concordam? Beijos!

domingo, 1 de abril de 2012

Sequestro

     Ela acordou. Já não estava mais tão escuro quanto antes, mas ela ainda era incapaz de enxergar com clareza. Olhou em volta. Não estava num simples cômodo, como pensara antes, mas em um tipo de galpão. O teto era alto e não tinha laje,e nos cantos das paredes havia alguns pequenos vultos se movendo. Morcegos.
     Suas mãos não estavam mais amarradas, mas os pés estavam. Ela tentou libertá-los, mas foi em vão. Passos. Alguém abre uma grande porta de ferro que estava no outro lado do galpão. Não conseguiu ver quem era; a claridade a estava cegando. Quando a porta foi fechada novamente, ela viu que haviam deixado algo do lado de dentro. Foi se arrastando até o local. Quando se aproximou, percebeu que era um copo e um pão. Sem prato. E sabe-se lá o que havia naquele pão. Não comeu nem bebeu.
      Depois de algumas horas, um refletor foi aceso lá dentro. Seus olhos doeram, mas depois se acostumaram. Voltou a observar o local. Havia realmente morcegos pendurados na estrutura do galpão, e não eram poucos. No chão onde estivera o dia inteiro, algumas baratas e ratos passavam correndo de um canto para o outro. Agora que podia enxergar, voltou a trabalhar no nó. Conseguiu desfazê-lo com muito sacrifício depois de muito tempo. Como não se ouvia um som nem se via nada de novo, ela deduziu que eles tinham saído. Não sabia nada sobre eles; apenas que eram homens. Eles a haviam pego na noite anterior, quando voltava do trabalho. O que não entendia era a razão de estar ali. Não tinha dinheiro nem como consegui-lo. Com medo do que pudesse ocorrer ali, ela foi até a porta e tentou abri-la. Para sua surpresa, estava destrancada. Ao sair, deparou com uma campina que parecia não ter fim. Correu aleatoriamente em busca de uma estrada, mas cansou-se antes de obter sucesso. Quando olhou para trás, viu que os sequestradores estavam de volta e já tinham visto que escapara. Ela se deitou no meio do capim seco e ficou imóvel durante intermináveis duas horas, atenta aos sons que ela quase não conseguia ouvir por causa das batidas do próprio coração que ecoavam em sua cabeça. Ao levantar-se para continuar a caminhada, quase esbarrou num deles, que apontava-lhe uma arma. O medo de morrer foi tão forte que ela começou a chorar. O homem tirou a máscara. Era seu irmão. Agora, ele ria descontroladamente. "Primeiro de Abril! Me vinguei do ano passado, bobona!"
     Ela pegou a arma, verificou que estava carregada e o matou.

Moral da história: Pegue leve nas brincadeiras. A reação pode não ser das melhores.

Beijos!

quinta-feira, 22 de março de 2012

Vídeo - Déjà Vu

Finalmente! Aí está o novo vídeo das Produções Casal Maior. Perdoem a qualidade; minha internet está mais tensa do que nunca. Não se esqueçam de dar joinha e compartilhar!

Beijos!

sexta-feira, 16 de março de 2012

Sócrates e as perguntas

     Na última segunda feira, tive uma aula de filosofia bem interessante. Sim, eu sei que a maioria das pessoas nem sabe como é uma aula de filosofia porque dorme ou simplesmente não vai, mas eu gosto. Sempre saio pensativa. Mas enfim.
     Essa semana assistimos a um curto documentário sobre Sócrates e a maneira como ele enxergava as coisas. Ele não aceitava a opinião da maioria apenas por esta ser a maioria, e sim analisava cada questão minuciosamente antes de chegar a uma conclusão. Eu concordo. Muitas vezes aceitamos a vontade de alguém somente por se tratar da vontade de alguém importante ou da maioria. Porém, se não concordamos com algo, devemos encontrar um motivo para isso. Não adianta apenas dizer "você está errado" e não provar seus argumentos. 
     Outra coisa interessante que Sócrates fazia era parar as pessoas na rua [totalmente do nada] para fazer perguntas que exigiam profunda reflexão, como: "O que significa 'justiça' para você?". Apesar de ser um bocado estranho, acho interessante, pois ele fazia as pessoas pensarem. E pensar é o que falta hoje em dia. Por isso deixo aqui uma dica: pelo menos uma ou duas vezes por dia, tente encontrar respostas para perguntas que pareçam vagas. Porque nós estamos aqui hoje? Eu realmente acredito na minha religião? Até que ponto vai a liberdade individual? Vivemos com que grande objetivo? Por mais que pareçam estranhas, essas perguntas podem ser a tênue diferença entre a massa da população e os seres pensantes.

Beijos!

domingo, 4 de março de 2012

Fotos vergonhosas

     Todo mundo menos quem é famoso já tirou uma (ou muitas) foto e saiu com a cara estranha. O pior de tudo é olhar para aquilo ter que admitir que sim, aquela cara ridícula é sua. E como se não bastasse, seus amigos se recusam a apagar a foto, afinal, "a foto ficou linda". Exceto por você.
     E adianta pedir para não por na internet? Não. No mesmo dia, sua linda cara de idiota está estampada em todos os tipos de redes sociais que seus amigos têm. Obviamente, nenhum deles editou sua cara. E quando você começa a achar que não poderia ficar pior, aquele amigo do seu amigo, que por acaso conhece metade do mundo, faz um comentário na foto. Pronto. Uma frase insignificante desencadeia centenas de visualizações, likes, reblogs, etc. Aí tudo está perdido.
     Aproveitei para fazer um mosaico com algumas das minhas fotos mais estranhas. E não, eu não estou bêbada em nenhuma delas.

1- Apesar de eu geralmente chamar a galera para uma pizza no fim de semana, sempre tem um bolinho no dia do meu aniversário, em casa mesmo. Eu tenho outras fotos soprando velinha, mas acho que essa foi a pior.
2- O dia em que eu inventei de fazer cupcakes em casa.
3- Aniversário de quinze anos da minha amiga Beatriz. Da esquerda para a direita: Natalle, Pedro e eu.
4- Pizzaria no fim de semana do meu aniversário de quatorze anos. Tiraram foto de mim enquanto falava, o que nunca presta.
5- Mais ou menos caracterizada para tirar fotos que fariam parte de um trabalho escolar de dramatização de um conto. Eu estou falando nessa também.

E aí, vocês também precisam da luz e ângulo certos para tirar qualquer foto? Beijos!

Silêncio

Algumas semanas atrás, fizemos uma crônica cuja proposta era começar com "Meu ideal seria escrever..." e eu escrevi um texto meio cômico sobre uma história de terror. Aí vai ela [com algumas modificações]:

Silêncio

    Meu ideal seria escrever uma história de terror, que de tão assustadora deixasse aquele pirralho que mora no andar de cima horrorizado, e que o fizesse dizer "nossa, não sei se durmo essa noite". Uma trama que fosse tão grotesca e semelhante à realidade que o menino não se contentasse apenas em ler, mas sentisse também a necessidade de contar aos pais; e que estes, por sua vez, ficassem pasmos e decidissem se mudar para um bairro mais tranquilo e seguro. A história seria tão terrível que todas as donas de casa fofocariam sobre ela, morrendo de medo, e ficariam com receio até de apagar a luz. O síndico proibiria qualquer ruído no prédio para que pudéssemos ficar de ouvidos atentos; e o porteiro recitaria seu "bom dia" sussurrando e com os olhos arregalados. "Festas e gritaria de criança, nem pensar!" diria o síndico nas reuniões.
    Se chegassem a mim, diria "Imagine, não sei de onde saiu tudo isso! Ouvi falar na vizinhança, assim como vocês!". Os apartamentos seriam desvalorizados devido ao risco e o aluguel ficaria mais barato, e todos passariam mais tempo fora do que em casa. Já eu, dormiria a tarde toda como qualquer pessoa do turno da noite, o que para mim costuma ser impossível com aquela peste tocando bateira no andar de cima.

E aí, legal? Comentem! Beijos!

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Diferentes reações a um término

Hoje resolvi postar uma breve explicação das principais maneiras que as pessoas reagem ao fim de algum relacionamento, seguida de uma música que expressa cada sentimento.

Reação Normal: Ambos são pessoas normais sem nenhum tipo de desequilíbrio psicológico. O relacionamento provavelmente terminou por ser à distância ou porque está desgastado. Probabilidade de acontecer: baixíssima, quase zero. Música que expressa: Nenhuma. Afinal, ninguém faz música para um relacionamento que terminou bem.

Reação Raivosa: A relação terminou com uma briga feia e pelo menos um dos componentes tem algum tipo de histeria, obsessão ou bipolaridade. Alguém vai sair muito furioso. Probabilidade de acontecer: Alta. Musica que expressa: Womanizer - Britney Spears.

Reação Fossa: Geralmente aquele que foi 'chutado' sente isso. Costuma-se fingir que se está bem, mas tudo o que se quer é fechar a primeira porta e chorar. Probabilidade de acontecer: Alta na adolescência, mas diminui com a maturidade. Música que expressa: Someone like you - Adele

Reação Superação: Acontece mais com quem foi dispensado, mas também pode acontecer com quem terminou. A pessoa se recupera rapidamente e percebe que passou a se sentir mais livre. Probabilidade de acontecer: Alta, principalmente com mulheres. Música que expressa: Feeling Good - Muse

Reação Desesperada: Pode acontecer com qualquer um que levar um fora. Cria-se uma dependência pelo outro, o que faz com ele implore para reatar. Probabilidade: Baixa. Não é todo mundo que pisa no próprio orgulho. Música que expressa: You - The Pretty Reckless.

E aí? Acharam realista? Beijos!

Video - Comunicação


 Aí vai mais um vídeo das produções Casal Maior. E já estamos pensando no quarto. 





Assistam, divulguem e comentem! Beijos!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Nathália Poetiza #04 - Dieta

Só para divertir:

Dieta

Quem inventou a dieta
não tinha o que fazer
e para passar o tempo
escolheu o que comer

O problema é que esse ser
só gostava de verdura.
raiz, erva, caule, folha
ou qualquer fruta verde ou madura

Outros chegaram bem depois
e decidiram copiar
o que para muitos parece saudável 
para mim é difícil degustar

"Corta o doce, corta a massa"
isso me causa tremenda aflição
pois ficar sem lasanha e sorvete
é para mim a pior punição
  

Engraçado? Alguém se identifica? Beijos!

Criança falando comigo: o que eu pensei vs. O que eu disse

CRIANÇA: O que você está fazendo?
O QUE EU PENSEI: Não é da sua conta. Vai brincar, vai.
O QUE EU DISSE: Estou dobrando essa toalha de mesa.
CRIANÇA: Por quê?
O QUE EU PENSEI: Porque a festa acabou, minha filha. A toalha foi alugada e agora eu estou levando de volta. Sinto muito.
O QUE EU DISSE: Porque eu vou guardar.
CRIANÇA: E por que ta todo mundo guardando tudo?
O QUE EU PENSEI: Porque a festa ACABOU, criatura. Assim como a comida.
O QUE EU DISSE: Porque as pessoas vão para suas casinhas dormir em suas caminhas.
CRIANÇA: E por que o tio tá desmontando o pula-pula?
O QUE EU PENSEI: Porque a mão de vaca da sua mãe não pagou para sempre, só para hoje.
O QUE EU DISSE: Porque ele tem que levar embora para ano que vem trazer de novo no seu próximo aniversário!
~A criança se destrai com um brinquedo qualquer. Eu aproveito para cair fora.~


E aí, com vocês é assim também? Beijos!

Vídeo - Cosmic Love


Gostou? Comente e compartilhe! Pode indicar também que eu não ligo. Beijos!

sábado, 18 de fevereiro de 2012

My first video

Um vídeo bem rapidinho que eu fiz hoje à tarde, em stop motion. Na próxima semana farei um mais elaborado e longo.




Música: Paula Coelho - Let's go the way you know.
Eu sei que está bem rudimentar, mas deu para dar pelo menos um sorrisinho? Beijos!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Nathália Poetiza #03 - Somos todos um

Esse é só para rir um pouco. Perdoem-me se estiver mal feito, e eu sei que está. Muito.

SOMOS TODOS UM

Vodka e Rum 
Somos todos um
junta o povão
que só paro doidão

hoje vou beber
amanhã vai doer
 e essa cachaça
vai dar em desgraça

se minha mãe descobrir 
a casa vai cair
vou ficar de castigo
sem ninguém comigo

eu vou é chegar tarde
e sem fazer alarde
vou  cair e nanar
para tarde acordar

dor de cabeça
não há quem mereça
assim que escurecer
com a galera vou beber

E aí? Deu para rir pelo menos um pouquinho? Beijos!

Todo adolescente bebe

     Todo adolescente bebe. Bebe e fala para os pais que não bebe. Bebe mesmo ou na imaginação. Bebe muito, bebe pouco, alguns enchem a cara descaradamente. Bebe com ou sem grana, Bebe  um copo. Experimenta. Vira tudo da garrafa. Bebe pinga, vodka, bebe cerveja, bebe Ice. Afoga as mágoas infundadas com etanol no sangue. Perde a sanidade, a consciência, o limite. Funde o certo e o errado numa confusão de risos e besteiras, talvez algumas ações que provoquem arrependimento futuro.
     Bebe descontroladamente, socialmente, rapidamente para que ninguém veja. Depois da terceira dose tudo desce como água. Bebe do copo de um, do copo de outro, compartilha seu copo. Vai ficando tonto, vai rodando tudo, vai duplicando a visão. Bebe mais, está bem ainda. Bebe mais uma, duas, três doses. Vai enjoando, vai rodando, vai perdendo o equilíbrio.
     O celular toca, finge que está são e diz "sim, mãe, já estou indo". Anda rápido e cambaleante, entra em silêncio, toma um banho frio, vomita e dorme.
      Acorda meio dia, "bom dia, filho, como foi a festa?". Não consegue responder, pois alguém está martelando alguma coisa. Talvez seja o vizinho de novo, mas deve ser mesmo a cabeça. A ressaca. A amnésia. Entra na internet com uma incerteza galopando no coração. Encontra uma foto. Não se lembra de quando nem como aquilo aconteceu, mas quer que parem de martelar. Agora! Desliga tudo, come e toma outro banho. Passa tudo: a dor de cabeça, a dor nas pernas e a embriaguez. Ontem foi sexta, hoje é sábado. Dia de beber de novo. Talvez nem tenha mais fígado para beber na faculdade, mas fazer o quê? Somos inconsequentes, o que importa é o agora! Vai que eu morro amanhã?


Curtiram? Beijos!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Nathália Poetiza #02 - Luto

Eu realmente não sei como eu estava no dia em que escrevi esse... Mas enfim, aí está:

Luto

Encolho-me lentamente
quando a dor se aproxima
porém, se te vejo sorrindo
num átimo tudo termina

Ainda sinto um forte aperto
comprometendo meu coração
tua ausência faz-me mal
o vazio me tira a razão

Nunca quis ver-te doente
muito menos a tua partida
a morte veio e levou-te embora
deixando a saudade queimar a ferida

Depois de todo esse tempo de luto
vi que só me resta recomeçar
mas a pior parte de ver o fim
é reunir forças e levantar

E aí, muito triste?
Beijos!


Nathália Poetiza #01 - Vida dupla

Vou publicar alguns poemas que escrevi alguns anos atrás. Quando publicar todos, começarei a escrever novos. Aqui vai o primeiro.

Vida Dupla

Hoje levo uma vida
muito, muito diferente
e preciso te contar:
Isso acaba com a gente!

Não posso fazer amigos
muito menos me apegar
e coisa pior ainda
é se eu me apaixonar

Por um lado sou malvada
pelo outro eu sou boa.
Se aqui sou tempestade
lá não passo de garoa

Duas cores, dois valores,
duas vidas a levar.
Duas roupas a vestir,
Um segredo a guardar.

E aí, levo jeito?
Beijos!

Unindo o útil ao agradável

Esse texto foi tirado de uma redação minha do ano passado, mas eu fiz algumas [muitas] adaptações

Não há nada pior que pessoas ruins tentando nos causar mal. Por isso, devemos manter distância dos nossos inimigos e, se possível, nem tê-los. Uma ótima maneira de neutralizar o veneno de nossos desafetos é sermos muito bem educados com eles [ eu sei que às vezes eles pedem para tomar na cara, mas controle -se] e principalmente com as outras pessoas. Sair por aí falando mal deles não vai aumentar seu número de amigos. Sabe por quê? Porque metade das pessoas com que você conversar não vão acreditar em você. Quanto mais amigos tivermos, menos poder nossos inimigos terão e mais inveja podemos causar. Se alguém perguntar algo, devemos dizer que o problema já foi resolvido [não, não tem problema, pode mentir].
               
 
O melhor jeito de conseguir amigos é mantendo os que já se tem. Esquecer velhas amizades em prol de novas é um erro comum e devastador. Por isso, sempre que conhecemos alguém novo, devemos apresentá-lo aos nossos velhos de guerra. 

Cultivar amizades duradouras é plantar boas sementes, assim como provocas os inimigos é acelerar o crescimento das ervas daninhas. Os amigos não servem para nos ajudar a fuder fazer mal aos nossos inimigos, mas sim para nos melhorar e fazer com que nossos desafetos nos odeiem menos, assim eles não ferram com a gente.  Manter o bom humor sempre espanta qualquer mal e atrai tudo de bom que está ao nosso redor. Por isso, deixemos de pensar "o que aquele desagradável vai aprontar comigo hoje?" e comece a pensar "o que eu vou fazer comigo hoje?"

Enfim, é isso. Gostaram? Pleeeeeease, não se esqueçam de comentar e compartilhar no face, twitter, telegrama, etc.
Beijos!

Uma foto de um telhado

Uma foto de um telhado. Filosoficamente, nos faz pensar em muita coisa. [Na verdade, só postei porque eu gostei dessa foto, que eu mesma tirei]

Autorretrato

Essa é uma redação que eu fiz ano passado. Era proposto que nos descrevêssemos física e psicologicamente.


"No olhar, várias idades; no sorriso, vários sentimentos. O rosto em si é uma incógnita, um retrato do humor que oscila com tanta facilidade. Apesar dos olhos castanhos, as sobrancelhas compridas e bem desenhadas deixam o olhar tão forte quanto a personalidade. A boca pequena, da qual só saem palavras necessárias, faz jus aos olhos. Com a combinação certa, sorriso e olhar podem representar a mais pura ternura, o mais profundo ódio ou simplesmente nada. Só alguém que conhece muito bem pode notar o desejo de paz no fundo daquele rosto sem expressão, afinal, a mente por trás daquela face não tem mais espaço para os invejosos desafetos. O sentimento esboçado pode ser o contrário do que realmente está no coração, mas poucos descobrem, pois o sorriso falso é quase tão real quanto o verdadeiro. Os cabelos finos e armados e o nariz são só provas de que todos os seres humanos têm defeitos."

Então, acharam que tem a ver? Beijos!

Olá!

    Oi, pessoal. Depois de muita insistência por diversas partes, resolvi criar um blog. Poque não criei antes? Preguiça. Mórbida e profunda. Mais forte que eu. Enfim.
    Como sou uma estudante do segundo ano do ensino médio super dedicada e estudiosa [ironia de grande porte], não é sempre que postarei textos enormes e super bem elaborados, mas vou tentar. De vez em quando vou estar também postando alguns vídeos, afinal de contas preciso canalizar minha inutilidade cerebral. Acho que é só isso. Beijos!


PS: Vou começar postando algumas redações minhas dos últimos dois anos. Comentários são muitíssimo bem vindos.