segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Folhetim - Capítulo #1: Smooth Criminal

                Olá, queridos leitores (espero tê-los; falar sozinha já está me aborrecendo). Aqui está o primeiro capítulo do meu (ou devo dizer nosso?) novo folhetim. Para quem não leu minha primeira postagem no Facebook, vou explicar-lhes novamente: Trata-se de uma história dividida em capítulos curtinhos que vocês poderão e deverão ler em tempo real (postarei num intervalo de no máximo sete dias). Cada um desses capítulos – não defini quantos ainda – levará o nome de uma canção e será baseado/inspirado nela. A playlist, é claro, será definida por vocês, raios de sol! Conforme eu for postando as partes, escutarei as faixas sugeridas por vocês e escolherei as que mais se adequarem ao rumo da história, então, escolham bem!

E agora, sem mais delongas, o início do início. Apreciem com moderação J


Capítulo #1 – Smooth Criminal

               Annie estava sozinha em casa. Nada de extraordinário, certo? Pois bem, deixe-me acrescentar um ou dois detalhes: Annie estava sozinha num apartamento no primeiro andar de um prédio que não tinha cerca elétrica. Esse edifício localizava-se na parte errada da cidade. Errada? Sim, erradíssima. Não seria exagero dizer que ela encontrava-se só numa terra sem lei, num local onde mata-se e morre-se a troco de nada.
               Annie limpava a sala. Chovia forte lá fora, o que era ao mesmo tempo reconfortante e assustador. Ela andava de um lado para o outro com seu aspirador de pó remendado, cantando e dançando uma música qualquer. Aquele par de fones de ouvido que lhe era tão precioso foi o que a condenou.
               Em seu momento de pura distração e euforia, não viu nem ouviu quando um homem alto, razoavelmente forte e diabólico entrou pela janela e a golpeou na cabeça. Na verdade, ela só sabia que era um homem pela voz, pois não perdeu tempo olhando para trás quando segundos depois acordou, levantou-se o mais rápido que pôde e cambaleou em direção ao único quarto que ali havia. Escorregou uma vez no próprio sangue, mas conseguiu chegar antes de seu agressor, que por algum motivo ainda estava parado no meio da sala.
               Annie queria trancar a porta, mas não tinha chave. Arrastou a pouca mobília que tinha – sua cama e um criado-mudo – e bloqueou a abertura. Colocou a cabeça para fora da janela e gritou por ajuda com todas as forças que tinha, mas ninguém a ouviria em meio àquela tormenta. Uma pancada na porta a deixou ainda mais desesperada, mas foi o tiro que a fez pensar na possibilidade de pular a estreita janela e sujeitar-se a algumas fraturas.
               Seu tempo estava esgotando-se, o agressor só podia ser de ferro. Menos de dois minutos depois, a porta já estava escancarada, e a figura de preto avançava lentamente em sua direção.  

               Apontou a arma para sua face. Annie encolheu-se e fechou os olhos.

               Clic.


               Silêncio. O assassino estava sem balas? Annie não podia se dar ao luxo de pensar. Enquanto ele ocupava-se de sua arma, uma escolha pairou em sua mente: pular a janela ou lutar? Ela já podia ver quase nitidamente o facão que geralmente deixava atrás de sua cama, agora caído no chão. Fugir ou ficar, fugir ou ficar...? Não havia mais tempo. Annie respirou fundo, engoliu o sangue que estava em sua boca e olhou para o que acreditava ser o rosto dele.

- Fim do capítulo - 


              E aí, gostaram? Não é o meu melhor texto, mas acredito que a história vai evoluir. Para os mais distraídos, a música que escolhi foi Smooth Criminal, do Michael Jackson.
                 Não se esqueçam de comentar e compartilhar essa primeira parte da nossa história! Caso queiram falar comigo, estou no Facebook.

               Beijos!

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